A uma Sociedade de Direito em abundância, pode não corresponder um Estado de Justiça em abundância. É assim em Portugal, como é assim noutros países.
Tudo depende da organização do sistema judiciário e das implicações do sistema jurídico.
Para um nível terciário das estruturas e das relações sociais continua a oferecer-se um sistema judicial de cariz primário.
Tal estado de coisas interessa a alguém.
Os operadores judiciários deveriam ser os mais inconformados com essa situação e exigir as inadiáveis mudanças.
Não se entende porque o não têm feito.
20051016
20051015
20051009
(IN)DIGNIDADE
O Reino de Marrocos «despejou» no deserto centenas de pessoas, depois de estas terem sido deportadas pelo Reino de Espanha, por tentarem «assaltar» os enclaves do «sonho europeu» de Ceuta e Mellila. Alguns morreram. Outros ficaram feridos, debilitados, humilhados. Sobretudo, ficaram despojados da sua humanidade (já que nada tinham mais). Esta aviltante atitude de um regime autoritário só foi possível porque um estado europeu o permitiu.
A gravidade do assunto tem vindo a ser escamoteada.
Mas, em rigor, bem se pode dizer que é um «Abu Grahib» da Europa.
Revoltante. É o mínimo que se pode dizer.
A gravidade do assunto tem vindo a ser escamoteada.
Mas, em rigor, bem se pode dizer que é um «Abu Grahib» da Europa.
Revoltante. É o mínimo que se pode dizer.
20051008
Viagens
20051006
20051005
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