20060613
Marimbar-se para a posteridade
Francis Bacon.
Na vida dos artistas há sempre qualquer coisa que nos fascina. Para além da genialidade, podemos gostar da figura, da marginalidade, do comportamento, da extravagância.
Há tempos, um artista dizia vagamente que lhe é indiferente a posteridade. Quer é viver o presente o melhor possível, fazendo o que gosta e que os outros gostem do que faz.
É um bom (re)princípio. Como o do ex-Presidente, que teve um «regresso à cidadania o mais banal possível: meteu-se em bichas de automóveis de duas horas e foi comer ao MacDonald´s».
Talvez seja isso estar-se a marimbar para a posteridade.
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