A «rua árabe» (eu até gosto da designação) tem destas coisas: fica enfurecida quando a manipulam com mistificações e, depois, desaparece, volatiliza-se.
Vem isto a propósito da auto-censura imposta pela encenadora da ópera Idomeneo de Mozart, na Alemanha, para não pretextar nova fúria islâmica a uma cena em que são apresentadas as cabeças decapitadas de Jesus, Maomé, Buda e Poseidon.
Não consta que os cavalheiros que sempre aparecem a pregar contra a «perseguição a Islão» tenham mexido um dedo. Só alguns intelectuais, a chanceler da Alemanha e poucos mais consideraram isso uma cedência à chantagem e ao terror.
Definitivamente, os terroristas nem têm que se aplicar muito. Basta contar com a dhimmi atitude europeia.
20060929
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3 comentários:
Como já não há Checoeslováquia estarão a pensar em dar-lhes Israel?
A União Europeia está preocupada com a crescente influência dos militares na política turca.
Estarão a dormir ou tão entretidos a censurar Mozart que não percebem o papel dos militares?
Durante o III Reich Mozart não chegou a ser proibido.
Mendelsohn foi, claro, como muitos outros.
Acho que foi Bartok, não tenho a certeza, que pediu para ser proibido também.
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