Terminou o drama de cinco enfermeiras búlgaras e de um médico palestiniano, presos há oito anos na Líbia, acusados de ter infectado voluntariamente com HIV diversas crianças e, por isso, condenados à morte.
A libertação, cujos detalhes se podem ver aqui, ocorreu depois de complexas negociações encetadas pela Comissão Europeia, que teve de abrir os cordões à bolsa com um milhão de Euros para as famílias de cada vítima, contra a declaração destas de que não havia oposição à comutação da pena (de morte, entretanto convolada para prisão perpétua) apesar de os «condenados» sempre terem protestado inocência e alegado tortura para confessar.
Depois disto, Sarkozy e Durão Barroso (sempre esse formidável filantropo) ainda vêm agradecer o «gesto humanitário» da Líbia.
É caso para perguntar: quem vai indemnizar os «condenados»?
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