Não. Não estou nem fui de Férias. Motivos não têm faltado para postar.
Penso que, por estes dias, se justifica uma opinião sobre o que se passa entre Israel e o Líbano. Contrariando uma Resolução da ONU, o Hezbollah assumiu uma agenda própria, com o apoio logístico e doutrinal do Irão (e Síria) e não se desarmou. Classificado como «terrorista», este grupo adquiriu representatividade eleitoral e propõe-se, mesmo sem ocupar o poder, combater por todos os meios o Estado de Israel.
O assassinato (com impressão digital dos serviços secretos sírios) do ex-primeiro ministro Hariri foi apenas o primeiro passo na estratégia de desestabilização e terror do frágil poder do Líbano por parte do triângulo Irão-Síria-Hezbollah.
O Líbano paga agora, desafortunadamente, a sua «captura» por um grupo islamista do mais fundamentalista e anti-judaico que se concebe.
A Israel deve ser reconhecido o direito de se defender, mesmo fora das suas fronteiras.
Talvez só uma «ruptura» na lógica do tradicional «diálogo israelo-árabe» possa ter consequências mais defintivas.