20081127

Carta aberta a um blogger «desistente»

José Pimentel Teixeira é o notável glosador da observação social, académica e política, responsável pelo blog «ma-schamba», uma referência na blogosfera, para muitos, entre os quais me permito incluir.
Aparentemente - a ajuizar pelo teor do seu seu último post naquele blog - terá perdido a «pachorra», face a um comentário que terá ouvido de alguém, a propósito de divulgar um evento seu.
Conhecendo o seu tipo de interesses e comentários, o blog de JPT tornara-se imprescindível para um sem número de aficionados no seu estilo e nos seus temas. Assumia extrema importância, por exemplo, em meios intelectuais e estudantis moçambicanos dentro e fora do País.
Não acredito, por isso, que tenha sido um infeliz (ou, porventura, excessivamente sobrevalorizado comentário) que o tenha feito perder a paciência. Penso, até, que isso terá servido de mero pretexto para pôr fim a um tipo de comunicação extremamente interessante e fecundo.
A menos que ele navegue já em qualquer outro sítio - para mim ainda desconhecido - ou queira legitimamente retirar-se da responsabilidade pela autoria e exposição blogosférica, peço-lhe, penhoradamente, que reconsidere a sua atitude e volte ao nosso contacto.

É precisa uma voz e uma visão como a sua. Por favor, não nos desiluda.

A "jihad" adormecida?

De novo, a barbárie, agora na milenar Índia.

20081123

Não havia necessidade...

O Presidente Cavaco viu-se obrigado a dizer algo.

Um narco-estado à deriva

Na Guiné-Bissau, há muitas «noites de facas longas».

A nossa cleptocracia

Em Espanha, também há interesse no «nosso Mário Conde».

O que não deixa de ser estranho, cá, é o interesse do PS - agora, aparentemente, em mudança de posição - em silenciar o problema do BPN, em «nacionalizá-lo para o reprivatizar», em negar uma investigação e esclarecimento cabal sobre o caso, e em revelar qual o valor que os contribuintes terão de suportar, para pagar a ineficácia e incompetência (ou, pior, conivência) da supervisão do Banco de Portugal.

Será para «manietar» o Presidente Cavaco - como «moeda de troca» para outras indulgências político-governativas -, que nomeou (pessoalmente) o dr. loureiro para conselheiro de Estado?

Do pé para a mão, o PS controla a administração de três Bancos. São três poderosos instrumentos para desígnios porventura pouco claros, sobretudo em tempos de crise.
Mas, isso, não interessa nada. Estão em boas mãos.

20081122

Azagaia - «A Marcha»

Cá não temos deste desassombro musical.

20081121

Lá se vai o PEC

O PEC vai «por água-abaixo». A culpa é da crise, pois claro (e pensava eu que, com as «contas em ordem», estávamos protegidos contra cenários de crise).
O irónico é que, depois de tanta propaganda, tanta «reforma», tanto desrespeito, tanta indignidade, com o pretexto de que se estava a «reformar o Estado» e o «tecido social», estamos bem pior hoje, do que em 2005.

E o mais patético, é que não há alternativas sérias a este poder desgastado e desgastante.

Cavalheiros exemplares...

...de um certo tipo de "arrivismo" social e económico.

manuel dias loureiro, por seu lado, não foi ouvido no Parlamento. Mas vai ser ouvido na praça pública.

Talvez seja melhor. Não estamos na era da democracia mediática?

20081120

a insolvência avalizada pelo governo

Há muita "volatilidade" no ar.
Começa com as inaugurações de «estadão» do governo, e acabam com os «burrinhos na água», meses depois: minas de Aljustrel, Livraria Byblos, etc.
Para estes casos, nada de avales, nada de nacionalizações. Porque será?

E o inenarrável ministro pinho não diz nada?

As suspeitas avolumam-se

Todo o atabalhoado processo da «nacionalização» do BPN foi uma história mal contada (como é possível o gestor da CGD vir dizer que a melhor solução é a "reprivatização"?). Ou muito me engano, ou este episódio vai ser o princípio do fim de muita gente e de muita prosápia impante de figurões sem escrúpulos, nem dignidade, nem vergonha.

O conselheiro de Estado dias loureiro já se disponibilizou para ser ouvido no parlamento.
Não o quiseram ouvir. Mas parece que, inequivocamente, há motivos para esclarecer certas coisas.
Porque será que a «palavra de ordem» do governo é de não hostilizar os responsáveis do BPN?
Porque será que o processo de investigação ao SIRESP está fechado "a sete chaves" na PGR, apesar de já não se encontrar em segredo de justiça?

20081118

Manuela, tem uma netinha à sua espera...

manuela ferreira leite defende a suspensão da democracia (por seis meses) para fazer as «suas reformas».
Designadamente, na área de Justiça, o que seria a sua prioridade para ajudar as empresas portuguesas.
O sistema judicial, além de todas as malfeitorias, é também, na opinião da venerável senhora, o responsável pela crise sócio-económica.

Escute, minha senhora, o seu netinho precisa de si,

20081117

A «democracia» virtual

sócrates entregou «magalhães» só para a fotografia.

20081115

Nojood, 10 anos, divorciada

No Iémen, uma menina de 10 anos foi obrigada a «casar», pelo seu pai, um pobre cidadão de Sanaa, com um homem de 30 anos.
Um juiz piedoso com a sua situação - cuja solução ela própria buscou - conseguiu que se demonstrasse as circunstâncias mais ou menos forçadas do «casamento» e a Justiça dissolveu o mesmo, também com a intervenção de uma interessada e activa advogada.

Nojood tomou, aos 10 anos, o seu destino nas próprias mãos. Mãos precocemente experientes de quem foi prematuramente impedida da viver a infância e poder, despreocupadamente, viver esse tempo de crucial importância na formação de uma personalidade equilibrada e harmoniosa. A história pode ser lida no Público de 14-11-2008.

Aspectos culturais de algumas sociedades contemporâneas remetem-nos para características hediondas de sociedades anacrónicas, o que é potenciado pelas difíceis condições de vida dos seus cidadãos.
É um problema de falta de solidariedade que atira as pessoas para comportamentos sociais censuráveis. Mesmo à luz do Islão, que - já o compreendemos -, serve de pretexto para justificar muitos atentados aos direitos humanos e à Civilização.

Bem prega «frei marinho»

O bastonário da Ordem dos Advogados revelou a verdadeira face, ao recusar arbitrariamente - ou prepotentemente, como ele próprio gosta de dizer de outros operadores judiciários - a entrega de duas certidões de alterações de sociedades de advogados, requeridas por um jornalista do Público.
Ignora-se quais sejam as sociedades de advogados em causa, e quais sejam os intuitos do jornalista.
Só se estranha que tenha sido o "indomável bastonário" marinho pinto a exercer tal atitude censória.
Este cavalheiro, que está investido de autoridade inerente a um chefe de cartório público (para efeitos de registo de sociedades de advogados; sinceramente, não sei bem porquê) e que, afinal, dirige uma ordem profissional com competências de poder público delegadas pelo Estado, está obrigado, como qualquer outro funcionário, a fundamentar os seus actos e as suas decisões.
Mas, neste caso, no seu afã de atalhar a questão, perante o requerimento do jornalista terá aposto, secamente, «Não autorizado».

Estamos entendidos.
Para quem não o conhecesse, aí está a demonstração do que é um monumental embuste.

Reitores «descartáveis»

As inimagináveis declarações de mariano gago, sobre os critérios de manutenção no cargo de reitores das Universidades portuguesas, deveria bastar para que os corpos representativos das Universidades se demitissem em bloco. Aparentemente, são pessoas mais civilizadas que os nossos governantes, que os tratam com a mesma impressionante sobranceria e desprezo com que sempre trataram todos os corpos profissionais de Serviço Público, sob o pretexto de estarem a «reformar o estado» (?!?).
Mas houve dois reitores que «bateram, sintomaticamente, com a porta na cara do ministro».

Quando um governante se permite desautorizar e amesquinhar o papel e a função dos reitores - que representam, afinal, democraticamente, a Universidade - está a faltar ao respeito a todo o esforço, empenho e vontade de superar os problemas que se colocam, actualmente, na gestão universitária.
Só nos faltava que os critério de gestão contabilística fossem erigidos em novos critérios de admissão e manutenção de reitores universitários.

Dito de outra forma, preparemo-nos para ter «reitores descartáveis», como qualquer c.e.o. que não atinge os "objectivos empresariais" fixados nos desígnios dos governantes.

Alunos descontentes, governantes desnorteados

O estado do nosso Ensino público e o ambiente insustentável criado na Escola Pública espelha o resultado das políticas autistas deste governo, no que toca à pretensa avaliação e métodos de «gestão empresarial» das escolas.
Será de admirar, quando os alunos alvejam a ministra da educação e "sus muchachos" secretários de estado (??) com ovos?
A soez, torpe e indemonstrada acusação de os alunos terem sido manipulados pelos sindicatos de professores é a rematada desvergonha de uns (des)governantes que não estão à altura da situação.
É bem possível que os alunos contestatários sejam filhos de professores...
Não se lembraram dessa?

20081114

Onde é que eu já vi isto?

Esta história faz-me lembrar outra...
Ah, afinal, já me esqueci.

20081111

Miriam Makeba - «Chove Chuva»

Adeus, Mamma Africa

A posição do Ministério da Justiça


Longitudinal. Diria mais oblíquo.

20081109

Vinicius de Moraes e Toquinho - «Tarde em Itapuã»

Chico Buarque e Caetano Veloso - «Você não entende nada» - «Cotidiano»

CLÃ - «O Sopro do Coração»

O autismo da ministra da Educação e o bloqueio da Escola Pública

A ministra da educação - cuja assombrosa carreira profissional e académica faz qualquer frequentador das Novas Oportunidades presumir que poderá chegar a catedrático de qualquer área - não deve andar no seu perfeito juízo, para dizer que a avaliação só exige dos professores o preenchimento de uma ficha (de duas folhas), para definição de objectivos, e outra, no final do ano, para avaliação de resultados (não se sabe de quantas folhas).
Das duas, uma: ou está a gozar com os professores, dizendo uma inverdade no que toca às exigências formais do processo de avaliação; ou está a gozar com a população, ao pretender convencer que um tal «processo de avaliação» é a tal coisa séria que anda a propalar.

O que se passa, neste momento, nas Escolas é mais um capítulo do triunfo dos clichés da «eficiência» e da «produtividade» pela pretensa avaliação dos educadores, que deixam de ter tempo para ensinar, em função da carga inutilmente burocrática.
É mais uma teimosia inqualificável de um poder político (que interpreta deficientemente a legitimidade da maioria democrática) que «divide para reinar», desacreditando, vilipendiando e menosprezando uma classe profissional de crucial importância no desenvolvimento do País.

O que conta são as estatísticas, os resultados martelados, as políticas improvisadas e irreflectidas, as medidas de «navegação à vista».

Bokassa, Jardins e cruzes «gamadas»

O avolumar da insanidade político-constitucional no arquipélago da Madeira tem-se tornado um «case study».
O funcionamento do plenário da Assembleia Regional está suspenso até que os tribunais decidam a queixa que o PSD apresentou sobre o deputado do PND (!!!).
O PS vem reclamar, agora, a pronta intervenção do Presidente da República.
Que me lembre, a última grande benção institucional ao farol da democracia atlântica do regime do «Bokassa» madeirense, foi, justamente, feito por Jaime Gama, alguém acima de qualquer suspeita, como se sabe.

P.S.: e o «Sr. Silva», a assobiar para o lado?

20081108

Felgueiras x 2

Em Felgueiras, fátima felgueiras suspirou (diria mesmo, rejubilou) com a "condenação" decretada pelo Colectivo de Guimarães, que a absolveu da maior parte dos crimes.

Um dos co-arguidos, e principal responsável pela denúncia dos casos sujeitos a julgamento, Joaquim Freitas - também co-arguido, e que admitiu vir a ser conjuntamente condenado - declarou estar «arrependido de colaborar com a Justiça», e aconselha «toda a gente que se souber de qualquer coisa não diga nada à Justiça».

Para que conste, o caso é exemplar. Embora não tenha terminado, pela imagem com que se fica, afinal, de que o processo serviu para o quase integral branqueamento da actividade da autarca.

20081107

Racismo,

ou só boçalidade?

berlusconi é o «guru» do pedro santana lopes. Chiça!

Novo capítulo da judicialização do Político

O inenarrável episódio da suspensão do deputado do PND da Madeira pela maioria do PSD, que suspendeu a actividade par(a)lamentar da Assembleia Regional da Madeira («até decisão judicial sobre as queixas apresentadas em Tribunal»!!!), culminou, como não podia deixar de ser, em mais um capítulo de judicialização da vida política.

Se o sistema judicial está assim tão desacreditado, é por alguma razão...

20081105

Ah, o fétiche da «justiça»

«Mas tinha pena (...) sobretudo das juízas novas, saídas do CEJ, uma espécie de atracção sexual que não conseguia esconder de si mesmo quando uma delas se sentava, ajeitando os óculos, vestida de juíza, de negro, afastando o cabelo com a mão esquerda, a direita segurando a caneta, escrevendo, tomando notas - e ele imaginava o que estava escrito nesses blocos, que notas tomaria sobre os advogados de província, sobre aquele cheiro de fatos cinzentos usados duas vezes por semana, sapatos enfeitados de fivelas douradas, gravatas sóbrias de dois tons, anéis grossos, cabelo penteado com gel, sotaque do interior. Enquanto isso acontecia à sua frente, ele tentava adivinhar que roupa se escondia debaixo da farda de juíza, como seria o corte da saia, o decote da blusa, a lingerie, as meias, o pé, o sapato, como estaria sentada a juíza (ah, aquela covinha nas costas), imaginava um piercing preso ao umbigo ou ferindo um mamilo da juíza. E apreciava muito as juízas de meia-idade, gostava de vê-las sentadas, imagina o cadeirão recebendo traseiros moldados por vários anos de consultas a processos, leitura de dossiers, escrita de sentenças».

Francisco José Viegas, Longe de Manaus

Máxima do dia

«Pior do que assaltar um banco, é fundar um banco».

Bertold Brecht

20081104

Notícia verdadeiramente assombrosa

«Filho pacifista» de Bin Laden pede asilo político à chegada ao aeroporto de Madrid.

20081102

Por terras de França

Há coisas de rir, como o «boneco-voodoo Sarko».

Mas há, também, coisas sérias.

O Estado nacionaliza o BPN...

E não se passa nada?

O Estado vai nacionalizar o BPN. Esta notícia assume a banalidade das coisas correntes, mas o seu conteúdo é, actualmente, de uma inaudita gravidade (após a aprovação dos 20.000.000.000 - vinte mil milhões de Euros de aval do Estado, aprovado em tempo record).

A avaliar pela serenidade da instituição, até parece que no pasa nada. Nenhum aviso sobre tão dramática situação constava.

Espera-se, no mínimo que a intervenção da CGD não se faça, mais uma vez, impunemente. Será desta que os figurões dos órgãos sociais, os Revisores Oficiais de Contas, as entidades de «regulação» e de tutela vão ser responsabilizados?

Há um novo PREC (processo de "recapitalização" em curso) em marcha?
Algo de muito estranho se anda a passar no nosso sistema financeiro.
Primeiro, estávamos alheados do que se passou no BCP, mas a transição do CEO da CGD (Santos Ferreira) para o BCP, agora começa a fazer todo o sentido.
O «buraco» era tão profundo que só os fundos públicos (do Estado, isto é, dos contribuintes, das pessoas que pagam impostos), através da CGD, podiam salvar a situação. Daí a solução do "homem-forte" que poderia assegurar a salvação da instituição.

Mas, do BPN não havia suspeita. O Finibanco, a CCAM e o BPI vêm a seguir?

Obama e a «Esperança»

Confesso-me admirador de Barack Obama.
Votaria nele, se pudesse ser eleitor, como milhões de outros habitantes do Planeta, por considerar que a figura inspira, mais do que um conteúdo doutrinal consistente - porventura dispensável neste momento histórico -, um aspecto simbólico, em tempo de "crises" (não há uma crise, há muitas crises, que se agudizaram em simultâneo).
Obama pode parecer um símbolo do cruzamento multicultural e um resultado da própria globalização contemporânea (filho de emigrante africano e de uma "native american" caucasiana).
Esse é um símbolo que resume magnificamente as contradições actuais do povo americano, da interpenetração de valores, de credos e de culturas. Mas, também, do Mundo, onde essas contradições são até talvez mais evidentes, noutras latitudes.
É isso que dá força a uma figura que Colin Powell definiu de forma não traduzível. «transformational».
Mais do que a um programa acabado, adere-se, enfim, a um projecto cuja marca é a de se ir adequando às vicissitudes e problemas que irão surgir.

E, nisso, mais uma vez, os EUA foram inovadores, ao permitir a apresentação de uma tal proposta de governance, ao contrário das tradicionais linhas partidárias.

Não podemos incorrer com excessiva credulidade nesta expectativa. Por um lado, é do interesse (nacional) dos EUA uma descompressão internacional (o Mundo precisa dos EUA, mas de uns EUA que possam ajudar o Mundo).
E esta é a principal força mobilizadora, que daria a vantagem esmagadora a Obama numa eleição planetária.

Mas os EUA são algo cujo funcionamento não tinha as mesmas determinantes que o resto do Mundo.
Pode ser que estejam a mudar. E que isso viabilize um novo discurso, novas políticas e novas práticas. Num Mundo mais igual e sem medo.
Em que os EUA possam liderar, de novo.

Faço votos para que Obama ganhe. E que possa cumprir metade do que se espera dele. Já era muito bom.

20081101

credibilidade (com letra pequena)

Qual é a «credibilidade» de um josé pinto sousa para dizer que o FMI não tem credibilidade?

Que mal fizeram os portugueses para o seu 1.º ministro andar a fazer as figuras que fez na Cimeira latino americana?
Claro que isso compreende-se. Cada vez mais, o sr. pinto de sousa é o homem de mão do str. chávez na Europa.
Talvez daí venha algum benefício (petróleo ao preço da chuva na «hora H», porque os amigos são para as ocasiões). À parte a triste figura de andar a bajular o ogre chávez, tudo o resto é realpolitik.
E está para durar...Não se viu, ainda, foi grandes vantagens com essas atitudes.

Justamente agora, que o FMI se decidiu a travestir-se de «bombeiro» em «arquitecto», lembra-se o sr. pinto de sousa de dizer as alarvidades que disse.

Desde vender a banha da cobra do «Magalhães tintin» até este ataque bacoco à credibilidade do FMI, não há dúvida que, cada vez mais, é o nosso «homem da regisconta».
Alguém lhe compra o que quer que seja?

Duo Ouro Negro - «Amanhã»

Metade dos doentes com cancro não escapa à morte (do JN de hoje)

E a outra metade também não.