20101028

«A grande marcha», aqui

E se a China comprasse maciçamente títulos das dívidas públicas dos Países da zona Euro em dificuldades (Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda, Reino Unido), criando um desequilíbrio cambial nunca antes visto?
E se, depois, aproveitando a rede comercial de estabelecimentos chineses na zona Euro, convertesse a Europa numa "região económica especial da China", exportando maciçamente produtos e cidadãos chineses, para abastecer um mercado de trabalho envelhecido, desmotivado, doente e dependente?
E se, depois, completamente hipotecados, e sem perspectivas de outra ordem, os europeus vissem o seu nível de vida equiparar-se aos desses cidadãos?
E se os responsáveis políticos pela situação fossem finalmente responsabilizados pelo estado de coisas a que se chegou?
O cenário pode ser delirantemente catastrófico, mas é tão plausível como outro qualquer.

20101016

A acalmia dos mercados

pinto de sousa, que ainda é 1.º ministro em Portugal, está desnorteado. Não sabe para onde se virar.
Tanta incompetência e inconsistência só revelam, afinal, o colossal embuste deste (des)governo, que ia sendo disfarçado com a pesporrência, o marketing e o clientelismo bacoco (promoção da mediocridade e propaganda com «causas fracturantes» perfeitamente supérfluas, mas que iam distraindo o «pagode»: aborto, casamento gay, transexualidade).
Parece que lhe cai em cima o pior cenário de sempre. Já ninguém pode acreditar numa só palavra dum governo que passa a vida a afirmar o que não sabe, e o seu contrário, como as panaceias para os problemas do País.
O Povo precisa de se ver livre destes governantes. Um «chumbo» no Orçamento, ao contrário do que se supõe, talvez seja o início de uma nova era.
Até pode ser que os "mercados acalmem".

20101014

A credibilidade do Estado

O «princípio da confiança» no Estado (o Estado "pessoa de bem") é uma memória. A Era dos «direitos adquiridos» já era...
O País assemelha-se, assustadoramente, em termos do crédito "externo e interno" a uma "barraca ... de farturas", como sintetizou Medina Carreira.
Irá tudo terminar com um buzinão de vuvuzelas??
Ou sabastianicamente, como sempre, aguardamos um salvador deus ex machina?

Uma PGR acéfala?

Depois de todos os episódios que precederam o reconhecimento da ilegalidade da manutenção em funções do Vice-PGR, há dúvidas, agora, sobre a legalidade da nomeação da «Vice-PGR» substituta.
Uma instituição tão relevante para o funcionamento do Estado de direito (?!) como a PGR não pode ficar à deriva, sobretudo num momento político-social tão crítico e conturbado como o que se vive no País.
O cenário que se foi adensando e que teve o culminar na rejeição da Lei que permitiria a continuação em funções do Vice-PGR, acaba por gerar um resultado ainda mais comprometedor para a já tão desgastada imagem da PGR, do Ministério Público e da Justiça em geral.
Se isto não é motivo para uma intervenção presidencial, não sei, sinceramente, qual será!.

20101009

Acalmar os mercados

Ninguém acredita que seja o possível chumbo do orçamento pelo PSD que «enerva os mercados», como disse o ministro das Finanças.
Ninguém acredita que sejam medidas como «cortes de salários na administração pública» para 2011 que iriam contribuir para controlar o défice em 2010.
Talvez se compreenda o estado a que chegou o País com os resultados das políticas de ministros da economia como manuel pinho - que se ufanava de «safar os empregos da Quiomonda» (lembram-se?) - e a actual figura baça - mais propensa e competente em «espinonagem política» do que em política económica.
As políticas de esbanjamento mediático deste governo conduziram o Estado à situação actual
É já indisfarçável a insustentável incompetência deste governo.
Por isso, para acalmar os «mercados» e o Povo, era bom que tivessem alguma vergonha e desaparecessem de cena. Rapidamente.
Nada do que vier pode ser pior.