20110313

«O justo pelo pecador»

Convenhamos, os portugueses foram "enganados" pelos sucessivos governos desde os do Prof. Cavaco: iludiram-nos com o «capitalismo popular», os «fundos perdidos», os juros baixos e o crédito fácil.
E os indígenas, crentes, avançaram para o frenesim despesista, consumista e hedonista, em que a retórica dos direitos ridicularizava o discurso dos deveres, do esforço pelo trabalho, da competência e do mérito e da prudência financeira.
Estou convicto que os portugueses só reincidiram na confiança ao senhor josé pinto de sousa, porque pensaram que ele, afinal, não os poderia defraudar, e que iria fazer com que tudo continuasse na mesma.
Agora que a factura está a começar a pesar, parecem ter-se arrependido.
Só lamento é que, nesta novela, pague, uma vez mais, o justo pelo pecador.

20110312

De Camarate a Óbidos, passando pela normalidade de um discurso de "tranquilização"

Quando aconteceu Camarate, Freitas do Amaral, apressou-se a "sossegar" a população, afirmando a natureza acidental da queda do avião em que morreu Sá Carneiro e demais acompanhantes.
O mesmo está agora firmemente convicto de que se tratou de atentado.

Há algum tempo, fomos "sossegados" pelo ministro da administração interna rui pereira, que garantiu que a ETA não utilizava Portugal como base logística.
Agora, que alguns dos membros dessa organização já foram acusados, pergunta-se: quem é que não "aprende" com a História?