20060731

Jihad


Mais uma vez, a propósito da ofensiva no Líbano, a al-qaeda reclamou as terras perdidas do al-gharb al-andalus...
Posso desejar Boas Férias?

20060725

III.ª Guerra Mundial?


O Líbano, um estado refém do mais organizado e temível fundamentalismo islâmico (o hezbollah), pode ser «Sarajevo do século XXI»? Tenho dúvidas, mas há observadores e analistas que o vêm crescentemente arriscando.
Por um lado, o envio de qualquer força multinacional - mesmo sem a participação do EUA - pode precipitar o envolvimento de mais beligerantes.
O não abrandamento das hostilidades e as declarações de intensificação do conflito dos dois lados fazem temer o pior cenário.
Impotentes, os europeus não sabem o que fazer.
Os EUA avalizam a iniciativa israelita, que vai tendo baixas talvez inimagináveis e fazendo «mártires de Al-Aqsa» a esmo.
O que é certo é que os contornos de uma guerra generalizada na área (e não só) serão bem mais feios e mais graves as suas consequências do que foram os das duas guerras mundiais do séc. XX.
Israel previu este cenário?

20060719

Subitamente (?), no Líbano

Não. Não estou nem fui de Férias. Motivos não têm faltado para postar.

Penso que, por estes dias, se justifica uma opinião sobre o que se passa entre Israel e o Líbano. Contrariando uma Resolução da ONU, o Hezbollah assumiu uma agenda própria, com o apoio logístico e doutrinal do Irão (e Síria) e não se desarmou. Classificado como «terrorista», este grupo adquiriu representatividade eleitoral e propõe-se, mesmo sem ocupar o poder, combater por todos os meios o Estado de Israel.
O assassinato (com impressão digital dos serviços secretos sírios) do ex-primeiro ministro Hariri foi apenas o primeiro passo na estratégia de desestabilização e terror do frágil poder do Líbano por parte do triângulo Irão-Síria-Hezbollah.
O Líbano paga agora, desafortunadamente, a sua «captura» por um grupo islamista do mais fundamentalista e anti-judaico que se concebe.
A Israel deve ser reconhecido o direito de se defender, mesmo fora das suas fronteiras.
Talvez só uma «ruptura» na lógica do tradicional «diálogo israelo-árabe» possa ter consequências mais defintivas.

20060710

O «sonho» acabou

Portugal despediu-se ingloriamente do Mundial 2006. Uma derrota (3-1) face à anfitriã Alemanha. Depois da derrota face à França, foi mau.
Mas, apesar de tudo, a selecção foi «mais longe» do que esperava(mos).
E concitou a nossa atenção e a nossa emoção durante um mês e tal.
Agora, regressamos à «crise», à «depressão», aos bloqueios e às maldições.
Isso é que é chato. O resto é bola...

20060704

Potugal-França: emoções «ao rubro»

Definitivamente, o que importa não é o desporto, futebol.
Já houve, até, quem apontasse uma origem desportiva do Estado, bem como uma função política simbólica do desporto.
Hoje, o que me parece prevalecer é o valor da emoção.
As pessoas estão carentes de emoções.
Nem que seja vestir uma camisola e um cachecol com as cores do País e gritar o nome salvífico e redentor do herói goleador (ou defensor, como parece ser mais o caso português).

20060702

Futebol, Selecção e Teoria das Probabilidades

Foi épico!
Não, não me rendi aos méritos da selecção de Portugal.
O que me parece é que os matemáticos terão de abordar novos modelos de probabilidades: falhar dois penalties, defender três e....ganhar???!
Que dizer mais?
PARABÉNS, pois então!