20080708

Operação Furacão: último capítulo

Já sabíamos que o País estava «afundado» em "esquemas até ao pescoço" .
É um bom sinal que o Ministério Público e os Tribunais não temam o poder económico e empresarial, se este incorrer em práticas ilícitas.
Mas é bom que saibam o que estão/vão fazer. Para credibilizar a sua actuação, e para que se vejam resultados.
A Operação Furacão "foi a jogo" nos Casinos de Stanley Ho.
Trata-se de uma jogada de fortuna ou azar?

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Guy
Nunca fui adepto dos tais mega processos sobre os quais se eternizam os comentários e se estendem como novelas nada exemplares. Os frutos são insistentemente escassos e desproporcionados ao "furacão" que o gerou. O que levará alguém a pensar que se pode investigar de uma assentada numa unidade processual (ainda que subdividida em centenas de volumes e toneladas de papel)de forma escorreita. O que se poderá esperar de um tão portentosa actividade? Independentemente da qualidade e da boa vontadae das pessoas que dirigem o inquérito resulta claro que, como sempre - de forma inevitável - o rato vai sair chiando da montanha. poderia ser de outro modo? Claro que podia.Delimitando com rigor o objecto do processo para o máximo de um ano. sem contemplações e resistindo à salvação do mundo ( a salvação do mundo é quase sempre totalitária, com soluções totalizantes e até fanatizadas se tomarmos como exemplo alguns emplastros que aí campeiam ). O resto ficaria para depois . se ficasse. De ouitro modo nem o princípio da legalidade , nem o da oportunidade nem o da justiça básica serão cumpridos. Eis a maior desgraça.
O jogo é sem dúvida de fortuna e azar. grande azar.
parménides de alexandria