O Mediterrâneo tem duas margens. Segundo Henry Pyirenne em "As Cidades na Idade Média" foi precisamente a separação entre as duas margens tornada definitiva em 714 que fez cair de vez a referência aos bons velhos tempos do Império Romano, da Pax, e fez Carlos Magno declarar oficialmente aberta a Idade Média, desistir de o reconstruir e começar uma nova forma de poder político, com outros princípios. O "Renascimento Carolíngio" não teria sido um "renascimento" mas sim de facto um enterro. Enterro de esperanças, de tradições e de cultura. O Mediterrâneo tem de factio duas margens.
4 comentários:
A não perder o poema do eclipse em "risocordetejo.blogspot.com"
O Mediterrâneo tem duas margens.
Segundo Henry Pyirenne em "As Cidades na Idade Média" foi precisamente a separação entre as duas margens tornada definitiva em 714 que fez cair de vez a referência aos bons velhos tempos do Império Romano, da Pax, e fez Carlos Magno declarar oficialmente aberta a Idade Média, desistir de o reconstruir e começar uma nova forma de poder político, com outros princípios. O "Renascimento Carolíngio" não teria sido um "renascimento" mas sim de facto um enterro. Enterro de esperanças, de tradições e de cultura.
O Mediterrâneo tem de factio duas margens.
Já agora em "tardesdesol.blogspot.com" também tem uma referência mais ou menos lisonjeira ao eclipse.
E o Reino de Marrocos?
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