No dia do funeral do Zé Alfredo
Morreste(-nos).
Sem aviso prévio.
Sôfrego, como sempre, da vida
que te devorou.
Percorres ainda os caminhos da cidade
no tumulto habitual que nos impregnava de energia.
Tu, inspirado oficiante dos limites do sentir
e experimentador de emoções a haver.
Não. Hoje à noite não passeará o esquife do Senhor morto nas ruas de Braga,
porque enterrámos o teu corpo ao meio-dia.
«Zé..., ao Céu, ao Céu» - ainda ecoa o Padre Azevedo.
Afinal, deixaste-nos em troca de quê?
Foda-se!
Pensas que não fazes falta?
20070406
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1 comentário:
Para o meu amigo Zé Alfredo
Ultrapassaste todos os limites. Bebeste a vida intensamente.
Pensaste sempre o que sentiste.
Não foste mais um, foste diferente.
Fizeste da rua a tua casa,
viveste por entre bares e cafés. Em ti, nunca houve maré vaza.
Eras tu que forçavas as marés.
Braga, 6 de Abril 2007
José Coimbra Barbosa
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