20091129

Onde estão as promessas?

O propalado e socrático exemplo da Irlanda, como modelo económico e financeiro, já deu «com os burrinhos na água».
A Espanha, exemplo apontado de potência económica emergente - que devíamos seguir -, estagnou no pântano de betão em que se converteu.

Pelos vistos, o nosso Estado é hipertrofiado e tem gastos a mais, com gente a mais e serviços péssimos.
Pois; em contrapartida, a Noruega, com mais de 50% da população a depender, directa ou indirectamente, do Estado, tem um Fundo de garantia para a sustentabilidade de duas gerações.

Há exemplos que gostamos de seguir. Portugal não pode, por isso, ter um destino diferente daqueles que irresponsavelmente quis decalcar, nos últimos anos.
Os responsáveis esquivam-se, apontando a má vontade e o boicote das novas "forças de bloqueio" (coligação negativa).
É deles que os portugueses querem ver soluções.
Onde estão as promessas? Só ouvi falar em casamento gay, mais endividamento e retracção económica. Será que chega?

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