O Reino de Marrocos «despejou» no deserto centenas de pessoas, depois de estas terem sido deportadas pelo Reino de Espanha, por tentarem «assaltar» os enclaves do «sonho europeu» de Ceuta e Mellila. Alguns morreram. Outros ficaram feridos, debilitados, humilhados. Sobretudo, ficaram despojados da sua humanidade (já que nada tinham mais). Esta aviltante atitude de um regime autoritário só foi possível porque um estado europeu o permitiu.
A gravidade do assunto tem vindo a ser escamoteada.
Mas, em rigor, bem se pode dizer que é um «Abu Grahib» da Europa.
Revoltante. É o mínimo que se pode dizer.
20051009
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3 comentários:
Só um Estado Europeu?
Mas em grande parte aquela rapaziada passa fome por causa de um mecanismo anti-globalização muito conhecido: A Política Agrícola Comum, parte desse grande Estado Social Europeu de que nos orgulhamos.
Talvez o Reino de Marrocos, pressionado pela UE para impedir a passagem dos candidatos a emigrante, tenha optado por uma solução cruel para explicar que não é ele que tem de sacudir a água daquele capote.
A questão está em saber se nós europeus vamos permitir aos nossos governos que se mantenham impávidos a dizer que a culpa é só de Marrocos.
Primeiro vêm como imigrantes, depois como invasores. São 30.000 promtos a assaltar Sabta e Malila.
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