20080617

Um «não programa»: nenhum recluso aderiu à troca de seringas

Mas o IDT insiste.
Como um banal observador destas questões, diria que o IDT não precisa destas «bandeiras» para justificar a sua existência.
Se o quer fazer, realize um inquérito, para se perceber quantos reclusos contraíram alguma infecção por não trocar seringas, durante o programa da (não) troca. Se não houver nenhum caso, desista.
Se houver algum, diagnostiquem-se as causas, e estude-se as condicionantes do que sucedeu, agindo-se em conformidade, sem recorrer ao facilitismo e capitulacionsimo do Estado.

Será que o IDT ainda não percebeu que os reclusos (hipotéticos) consumidores têm pânico em ser estigmatizados, como os «da troca», com todas as implicações internas do meio prisional?
E mais, não haverá aqui um incentivo claro ao consumo de droga?

1 comentário:

Anónimo disse...

BINGO, caro GUY.
Parménides de Oliveira