Quem acusa, deve provar o que afirma ou insinua: é uma regra de ouro, inquestionável, do nosso sistema jurídico.
Mas quando o acusado - de factos que, embora nebulosos integram um crime -, é o 1.º ministro de um País, não seria de esperar que, em vez deste disparar com a insinuação de timings eleitorais da Justiça, se dispusesse a colaborar e esclarecer, o mais rapidamente possível todas as insinuações, permitindo a recolha ou entregando os extractos bancários e todos os interesses que possam estar em causa?
É evidente que mesmo aí vigora a presunção de inocência. Sem excepção.
Mas, aproximo-me de João Pereira Coutinho quando escreve, no Expresso de sábado (7-2-2009) que «Começa a ser hora de Sócrates se comportar, verdadeiramente, como um inocente».
20090210
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