Dava-se conta, na comunicação social de hoje, que o governo parece «fascinado» por implementar o esquema «flexisegurança», vigente - ao que se crê com bons resultados - nos países nórdicos.
Contra a flexibilização dos despedimentos, do abaixamento de salários, da redução de horário, os trabalhadores aceitariam maiores indemnizações, melhores condições de formação profissional, blá, blá, blá...
E eu que pensava que o «Estado social» tinha falido...
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1 comentário:
talvez mais complexo que o Estado Social ter falido é o facto de o Estado estar em vias de extinção.
A ideia neo-clássica e romântica de Estado hoje está em crise.
A globalização põe-no em crise, a impunidade dos Estados-Terroristas pôe-no em crise.
A Europa, em que os trabalhadores por conta de outrém estão em vias de se tornar obsoletos por via da comparação com outros países em termos de custos de produção, poderá ter a tentação de reeditar os aos 30 do século XX e alinhar numa espécie de proteccionismo.
Não seria saudável, tanto mais que os americanos não estão disponíveis para nos salvar outra vez.
Há dias em que um gajo acorda pessimista...
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