No dia 14 de Novembro de 2006, o PGR só tinha previsto na agenda uma audiência com o Dr. Garcia Pereira, ao cair da tarde.
Parece que, afinal, teve um outro encontro nesse dia, com o 1.º e outros ministros, a fim de «falarem» sobre a «Operação furacão».
Porque será que só pelo fim de semana alguns jornais noticaram a reunião?
Em primeiro lugar, tratando-se de uma vulgar reunião de trabalho, o caso nem é notícia (apesar de dever constar da agenda do PGR, por uma questão de coerência e transparência).
Mas, em segundo lugar, segundo creio, a «Operação Furacão» já se inciou por alturas de Outubro de 2005.
Durante um ano, o mesmo governo - agora presuntivamente preocupado com "a imagem da Banca" - poderia ter falado com o anterior PGR. Tê-lo-à feito?
Não sabemos. O anterior não divulgava a agenda...
20061120
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2 comentários:
Por este andar, teremos duas agendas na PGR: uma, visível,publicitada e que adianta que hoje, por exemplo, há um encontro do PGR, com...com...Eurico Reis, apresentado como o sr. Desembargador. Será legítimo perguntar o que raio é que um Desembargador, enquanto tal, tem para dizer oficialmente ao PGR? Eu, se fosse jornalista, ia lá perguntar.
Haverá també, segundo se depreende, outra agenda, oculta e que será noticiada através dos jornais.
O anterior PGR não tinha agenda publicitada, mas parece que era tudo mais claro. Paradoxos.
José:
Tem razão de ser a sua análise.
Eu também me pergunto o que é têm pessoas como Eurico Reiz, A. Garcia Pereira, e outros a debater com o PGR.
Não devia ele tomar, antes, contacto com a magistratura que deve(rá) governar? E ouvir esses magistrados?
Está mais predisposto e interessado a inspirar-se nas opiniões desses cidadãos?
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