20080509

O novo director da PJ

Almeida Rodrigues, o novo director-nacional da PJ, o primeiro não magistrado à frente da instituição, disse que "(...) na luta contra o crime a PJ nunca recua. Mas, se o tiver de o fazer, será apenas para tomar balanço".
Esperemos, sinceramente, que a PJ possa "tomar balanço". E desejando felicidades ao novo director, para que possa trazer um novo fôlego e uma nova perspectiva em duas áreas prioritárias: o crime violento e o crime económico-financeiro.

Quanto à equívoca questão de os directores magistrados não se demitirem (para já), já aqui exarei a minha opinião de que os mesmos, nessa condição, são «tão polícias como os demais» (o tempo de reforma até é ponderado por isso!). A questão só deve ser considerada pessoalmente. Nunca institucionalmente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Guy
O tempo de reforma não é ponderado por isso e já uns largos anos(pelo menos desde 2000).
Os polícias (investigação, que não o pessoal de apoio), esses sim (até que alguma coisa mude)benificiam de 25% na contagem do tempo. Portanto também aí se vê que o estatuto é outro. claramente não são polícias como os demais . trata-se de reduzir e simplificar uma realidade um pouco mais complexa.
Como em outras ocsiôes já referi, em todo o processo actual e nos últimos 4 anos parece haver uma "inteligência" a conduzir o processo.
Como o amigo Guy antes refriu é uma questão de tempo. Cadáver já havia e exlava cheiro pestilento. Foi hoje o funeral. Almeida Rodrigues será comido, desde logo dentro da instituição e para fora (é certo que nem Tibúrcio, nem Cabral o tinham por razões que a tal "inteligência" que conduz o processo bemn sabe e até o cidadão distraído compreende o tinham)nunca terá nada para oferecer a não srer submeter-se aos ditames da tutela e uma cerviz para curvar.
també aí os magistrados não são polícias como os demais.Se a coisa cheira mal saem e voltam ao seu lugar. Não precisam da polícia para sobreviver. A independ~encia também passa por aí.
Com franqueza os magistrados que aceitaram - acredito sem saberem porque são novos e não pensam - e o que saiu fê-lo porque se descuidou e disse nos jornais coisa que ficou irreversível (aqui para nós foi bem apanhado e o prémio que a jangada de pedra lhe vai dar é o STJ. Espantoso), dizia os que ficaram no mínimo incomodam-me porque não percebem e, pelos vistos, nunca perceberâo onde estão, no máximo envergonham-me.

Plátano de Alicante