A bizarra saga da anunciada demissão do director nacional da PJ ainda consegue provocar momentos verdadeiramente hilariantes, como este, ou como este ainda. E ainda nem sequer ouvi falar o dr. moita flores...
Pela primeira vez, a PJ é dirigida, não por um magistrado, mas por um alto dirigente de carreira daquela polícia. O sinal deve ser bem entendido, não haja equívocos.
Não significa isto que um ex-subdirector da Directoria de Coimbra não possa ser dirigente de outros, em lugares de maior proeminência, designadamente magistrados (que, encontrando-se numa comissão de serviço, são, para todos os efeitos, polícias, como os de carreira).
Significa, apenas, que este sinal é o sinal de que o toque a rebate da PJ e a sua eventual dissolução num corpo de polícia nacional, é uma questão de tempo.
Precisava-se de alguém com uma dependência funcional «reforçada» para acabar de fazer esse trabalho...
20080507
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1 comentário:
Caro Guy
Como sempre tenho dito a PJ moreu em agosto de 2004.
Pelos vistos foi agora o funeral. Sobre isso não mem restam dúvidas. Como pelo vistos - ainda bem - ao eminente Autor do Post.
Concordo com o teor do mesmo.
Ficam algumas interrogações.
O que fez correr Alípio Ribeiro? Como pode um homem proceder da forma como ele o fez. Parece, de um lado,errático, do outro, escrupuloso cumpridor da "encomenda". se assim foi - como parece - serviu de Almofada a quem? A sua demissão será apenas o sacríficio do pobre tolo que aceita suicidar-se em troca de umas quantas promessas.Porque, é para mim incompreensível que alguém aceite dirigir um corpo para o matar. Procede assim quem se move sem escrupulos e apenas por desígnios políticos de baixo extracto. Ele aceitou. sabia-o e quis o desenlace fatal? Penso que sim.
Não está em causa a figura pessoal de Alameida Rodrigues. O que está em causa é o significado do gesto. O funeral de um cadáver que já o era, já cheirava mal e que, num estertor, ainda veio dizeer que a PJ tinha aumentado a produção pois que tinha mais condenações em tribunal no ano de 2006 e 2007 do que em 2001. claro. Eram todos processos de um período altamente produtivo e que se situa nos anos 2002, 2003 e 2004. É preciso dizer mais?
Por outro lado sse é verdade que os magistrados, em comissão de serviço na PJ, são polícias (ainda que transitóriamente, não deixa de ser paradoxal e até incomadativo que seja chefiados por um polícia de carreira. Creio mesmo que os respectivos Conselhos se deviam interrogar se não os deveriam fazer regressar. mas enfim . desde que vi uma Magistrado do MP ser chegfe de gabinete de um Director nacional da PSP. Vi tudo.
O Cu tremido ainda rende e atrai. mas que não haja ilusões. A factura vem a caminho e os magistrados - como os que por lá continuam - meremcem-na. Só que a maioria deles não o mereciam. Aí discordo do Caro Guy (ou será que a discordância não é assim tão acentuada).
Em suma: o parzo de 5 ou 6 anos que eu previa para isto tudo se precipitar será, agora, mais reduzido.
Que Viva A Espanha.
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