20100112

Ponto de situação

Já houve tempos em que nos impingiram o modelo do «milagre irlandês», lembram-se? Não sei se estariam a referir a isto. É provável.
Depois, foi a Finlândia, o que, afinal, foi um grande embuste.
Agora, que os modelos já não servem, os mesmos, governantes e empresários de um compromisso qualquer, andam como baratas tontas, agenciando programas à d. fátima campos ferreira, a ver se arranjam ideias para sair da crise.
Seria apenas triste e desavergonhado, se não fosse mesmo dramático.
Já se esperava um governo cuja imaginação se esgotasse no casamento homossexual. No resto, evidencia alguma escassez de ideias. Ninguém parece querer ajudar (que chatice). Ainda por cima, sem maioria, não se pode vender a imagem de ter solução para todos os problemas. O discurso oficial é difícil de vender, o povo está, finalmente, desconfiado.
Como balanço de 5 anos de (des)governação com maioria absoluta, a situação não está famosa. Sem maioria, em processo acelerado de retrocesso em todas as principais reformas (educação, justiça, administração pública, orçamento) cujo ímpeto era a imagem de marca dos "anos da graça" de josé pinto de sousa, teme-se o pior. Melhor, o pior está ainda para chegar.
Nem o clima ajuda.

Sem comentários: