A História, por vezes (muitas vezes), repete-se. As lógicas da amizade, do companheirismo e da solidariedade nunca foram tomadas a sério por Mário Soares, sobretudo quando se tratou de Poder.
Salgado Zenha que o diga.
Não tendo especial simpatia pela putativa candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, creio que o mesmo não deve resignar-se a obedecer a ditames de uma impiedosa razão partidária, que vetou as suas veleidades ou ambições sinceras (e legítimas).
É certo que pode repetir-se com ele o episódio da eleição do 1.º mandato de Soares.
Mas seria estimulante e interessante assistir à disputa de eleições para PR em que Alegre conseguisse o apoio do PC e do BE, mesmo contra o PS oficial.
Terá coragem para isso?
20050822
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