Confesso que o folhetim da Câmara de Lisboa não me interessa por aí além. Afinal de contas, não sou alfacinha nem vivo (mas já vivi e trabalhei) em Lisboa. Os incómodos que sofro quando vou à «capital» seriam invariavelmente os mesmos, independentemente dos governantes municipais.
No entanto, sou forçado a reconhecer que apenas Marques Mendes tomou, neste capítulo, uma posição coerente e firme.
Perante uma «(o)posição de direita» inexistente, uma «oposição de esquerda» a apostar numa estratégia de quanto pior melhor, e uma atitude de incompreensível apego ao poder pelo poder, por parte do presidente do executivo, M. Mendes tomou a (única) posição lógica, desassombrada e adequada ao momento: pedir eleições intercalares, para sair do «pântano alfacinha».
Afinal, em matéria de moralidade e ética política ele pode não ter muito a ensinar, mas outros há que têm muito a aprender.
20070504
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário