20081115

Reitores «descartáveis»

As inimagináveis declarações de mariano gago, sobre os critérios de manutenção no cargo de reitores das Universidades portuguesas, deveria bastar para que os corpos representativos das Universidades se demitissem em bloco. Aparentemente, são pessoas mais civilizadas que os nossos governantes, que os tratam com a mesma impressionante sobranceria e desprezo com que sempre trataram todos os corpos profissionais de Serviço Público, sob o pretexto de estarem a «reformar o estado» (?!?).
Mas houve dois reitores que «bateram, sintomaticamente, com a porta na cara do ministro».

Quando um governante se permite desautorizar e amesquinhar o papel e a função dos reitores - que representam, afinal, democraticamente, a Universidade - está a faltar ao respeito a todo o esforço, empenho e vontade de superar os problemas que se colocam, actualmente, na gestão universitária.
Só nos faltava que os critério de gestão contabilística fossem erigidos em novos critérios de admissão e manutenção de reitores universitários.

Dito de outra forma, preparemo-nos para ter «reitores descartáveis», como qualquer c.e.o. que não atinge os "objectivos empresariais" fixados nos desígnios dos governantes.

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