20081115

Bem prega «frei marinho»

O bastonário da Ordem dos Advogados revelou a verdadeira face, ao recusar arbitrariamente - ou prepotentemente, como ele próprio gosta de dizer de outros operadores judiciários - a entrega de duas certidões de alterações de sociedades de advogados, requeridas por um jornalista do Público.
Ignora-se quais sejam as sociedades de advogados em causa, e quais sejam os intuitos do jornalista.
Só se estranha que tenha sido o "indomável bastonário" marinho pinto a exercer tal atitude censória.
Este cavalheiro, que está investido de autoridade inerente a um chefe de cartório público (para efeitos de registo de sociedades de advogados; sinceramente, não sei bem porquê) e que, afinal, dirige uma ordem profissional com competências de poder público delegadas pelo Estado, está obrigado, como qualquer outro funcionário, a fundamentar os seus actos e as suas decisões.
Mas, neste caso, no seu afã de atalhar a questão, perante o requerimento do jornalista terá aposto, secamente, «Não autorizado».

Estamos entendidos.
Para quem não o conhecesse, aí está a demonstração do que é um monumental embuste.

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