20090117

Inversão de sentido ?

Um filme - um acontecimento - um presidente.

Nestes dias que passam, pude ver um acontecimento - a amaragem de um avião com 155 passageiros no rio Hudson -, um filme - «O estranho caso de Benjamin Button» (recriação de uma novela fantástica de Scott Fitzgerald) -, e espero presenciar a tomada de posse de um presidente.
Estes três factos têm em comum a circunstância de terem acontecido (os dois primeiros) e vir a acontecer (o último) nos EUA.

Todos eles versam sobre uma certa ideia, uma certa vontade de "inversão de sentido"; o primeiro, tem como contra-ponto, o 11 de Setembro: também um avião, acabado de descolar se precipitou, não sobre edifícios (e matando gente), mas sobre o rio Hudson (ninguém tendo perecido); o segundo, é um filme sobre a inversão de sentido do Tempo (e de vida) de uma pessoa, Benjamin Button, personificada na personagem e na ideia do relógio da estação, cujos ponteiros andavam em sentido retrógrado; finalmente, o terceiro, será um momento histórico e de grande esperança para os EUA e para o Mundo, invertendo (?) uma tendência errática, belicista e inconsequente da última administração americana (de má memória).

Três acontecimentos que marcam, talvez, a viragem ou a inversão de sentido da História e dos anseios das pessoas, num tempo em que a única certeza parece ser (além da morte) a incerteza.
Três acontecimentos de (alguma) esperança?

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