Saldanha Sanches veio esclarecer que as acusações sobre a «captura» (termo tão caro de uma clique que nos desgoverna) dos magistrados do Ministério Público de «província» e as estruturas autárquicas, afinal, referem-se a «quebra de deontologia» e outros «pecadilhos» menores, mas que podem interferir com a imagem que se fica do seu posicionamento funcional.
Mas, entretanto (na SIC Notícias), deu um - talvez bom, talvez mesmo excelente - exemplo daquilo a que se referiu: em tempos, «um procurador(-adjunto?) de Cascais integrou a comissão de honra (?) de um candidato à Câmara».
De uma assentada, viemos a saber que o candidato à Câmara era o Dr. José Lamego, que perdeu as eleições. Um anterior presidente da Câmara de Cascais, o sr. Judas, tempos depois, viu um processo em que era envolvido ser arquivado (parece que pelo mesmo magistrado!!...). O que parece é que o Conselho Superior do Ministério Público já apreciou essa situação e decidiu nada fazer. É, portanto, «caso julgado»...
Mas, mais interessante, ficámos a saber que a «província», afinal, começa em Cascais...
P.S.: o sr. Judas, não se soube bem porquê, entretanto, caiu em desgraça (no P.S.).
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1 comentário:
pois, foi mesmo esse magistrado que deu o despacho de arquivamento. E só então, tarde tarde, o caso da eventual quebra de deveres estatutários foi investigado. Claro que estava tudo prescrito... Quando as fotos do tal jantar apareceram pela 1ª vez, nos jornais, muito antes, pelos vistos ninguém na PGR lhes passva sequer os olhos por cima... Enretanto parece que a coisa mudou, agora tem dias...
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