20080104

Non omnet quod licet honestum est

(Trad.: Nem tudo o que é legal é honesto).

Essa máxima aplica-se ao folhetim CGD-BCP.
Percebe-se, agora, a razão de tantas «guerras intestinas» no BCP e o protagonismo do sr. berardo e quejandos accionistas salvadores do «maior banco privado português». Já tinham garantido o financiamento junto da administração da CGD, que lhes permitiu uma posição de controlo e, agora, querem importar parte dessa administração para, sei lá, lhes emprestar outra maquia para adquirirem mais posições de domínio no capital do banco, i. é, repetir a manobra "caseira" que os amigos do guru jardim terão feito.

Declaração de interesses: Eu até nunca simpatizei nem fui cliente do BCP. Não me afligem as suas tricas internas. Desde que isso não tenha implicações externas, como parecem estar a ocorrer. Não é normal, não é legítimo, que uma autoridade (?) de supervisão interfira, como interferiu, na substituição/inibição da uma série de administradores sumariamente proscritos dos cargos de direcção do BCP e viabilize a transferência directa para esta de parte essencial da administração da CGD, o banco público que deve ter uma estratégia concorrencial e de negócios, que iria (irá?) ser minada pelos segredos detidos pelo seu ex-presidente, que fica à disposição dos "salvadores da instituição".
É só isso que me preocupa.

Alguém anda a brincar com a nossa paciência...

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