Aqui está o tipo de coisas que se devia ter evitado. Mas parece que já é tarde para impedir a abertura da «caixa de pandora» e a saída de todos os demónios.
O panorama é de «todos contra todos», o que certamente corresponde aos desígnios de alguns grupos, obviamente interessados num cenário de «quanto pior, melhor».
MiZé Morgado, com a sua impiedosa estratégia aracnídea, conseguiu tornar o PGR refém da mesma, sequestrando-o nos labirintos do seu programa de auto-promoção.
O PGR não soube distanciar-se do projecto de poder pessoal de MiZé Morgado, no sentido chauvinístico da criação de «sovietes», quais quistos no âmbito da estrutura institucional do MP. Está, agora, a pagar a factura de não saber como esvaziar um problema que consiste num artificial confronto entre ECPAD/Equipa da «Noite do Porto» e o DIAP do Porto (embora circunstancialmente pudesse ser outro serviço ou departamento qualquer), gulosamente apadrinhado e amplificado por uma comunicação social ávida de «sangue».
Afinal, os baronatos e feudos do MP estão muito mais próximos do que se pensava do poder do «rei», que não consegue impor, afinal, a sua autoridade, permitindo uma imagem - distorcida e indesejável - de um MP crispado e em rota de colisão interna.
Há que afirmar a unidade e coesão do MP, que é uno e nacional, sem vedetas, protagonistas e presunções de excelência.
O PGR tem condições para o fazer?
20080216
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