«Considero absolutamente incrível que no ensino público, sob pretexto da laicidade da abstenção peculiar ao estado, nunca se apresentem verdadeiramente em toda a profundidade do seu significado, as grandes figuras do Judaísmo e do Cristianismo. Chegam ao paradoxo de as crianças conhecerem muito melhor o panteão grego, romano ou egípcio, do que os profetas de Israel ou as parábolas de Jesus; conhecem todos os amores de Zeus, as aventuras de Ulisses, mas nunca ouviram falar da epístola aos romanos, nem dos Salmos. Ora estes textos fundaram a nossa cultura, muito mais, de facto, do que a mitologia grega».
Paul Ricoeur, A Crítica e a Conviccção, Edições 70
20080410
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