Aguarda-se o estertor de mugabe, o autocrata zimbabueano. Espera-se que, finalmente, a oposição vença as eleições numa desigual luta política.
As políticas demenciais do regime de Mugabe, apesar de serôdias, vieram arrasar o tecido produtivo e económico de um país que era considerado o «celeiro» da África Austral. Ignorando desenvoltamente o exemplo que, a esse nível, é empreendido na África do Sul, através do «black empowerment», mugabe não quis fazer outra coisa senão um ajuste de contas pessoal «com a História». Com pesadas consequências para todo o povo. Mas isso é um pormenor estatístico...
JPT, no seu ma-schamba. disserta sobre o tema, apontando a posição de alguns opinion makers de países vizinhos, incluindo Moçambique.
Há um comment ao post para onde JPT remete, que é eloquente: "Mugabe consegue fazer mal aos brancos que fizeram mal aos negros, mas, indirectamente, faz pior a esses mesmos negros (brancos e mulatos) que tão «maltratados» já foram por esses brancos".
Será interessante apreciar a posição dos dirigentes apoiantes dos países vizinhos, perante uma (sempre anunciada, mas ainda não consumada) derrota eleitoral do «velho».
Esses dirigentes não fazem mais do que caucionar políticas que, provavelmente, não têm coragem ou condições de assumir, por um calculismo de sobrevivência política (há prebendas de toda a espécie, há subsídios internacionais a acautelar, etc, etc). É a oligarquia e a cumplicidade de interesses a funcionar.
Por isso, só revelam estar alheados do sofrimento do povo do Zimbabwe. Que passa bem sem o «apoio» deles...e não esquecerão, certamente, essas posições.
O Futuro far-se-á sem eles.
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