20080407

Eu bem dizia...

José Eduardo Agualusa pode estar em maus lençóis.
É o que se teme, ao ler este panfleto. Sobretudo isto:

"...Agualusa, no Jornal Angolense de 15 a 22 de Março de 2008, e no seu Artigo de defesa no Semanário a “Capital”, de 29 de Março a 5 de Abril de 2008, mostra um arrazoado intelectual de uma elite que a todo custo quer ser livre e fazer o que lhe apetece sem ser respondido!"

"...deve haver responsabilidade criminal e civil por estarem reunidos todos requisitos do ultraje à moral pública(ofendeu a moral cultural ou intelectual dos angolanos), previsto e punido no Artigo 420º do Código Penal. É preciso moralizar, sob pena de banalizar a figura mais importância da nossa memória colectiva contemporânea. Eles (Neto, Jacinto e Cardoso), foram os transmissores da nossa razão de sermos livres, não se pode deixar isto, sob pena de ridicularizar a razão da angolanidade, desrespeito pela dignidade e liberdade cultural, impondo-se uma identidade que com a qual não nos identificanos ex vi artigo 5º da Carta Cultural Africana, aprovada pela Resolução da Assembleia do Povo Nº 8/84, de 18 de Julho. A liberdade, termina aí onde começa a memória colectiva, que a razão suprema de toda liberdade angolana. Honra, respeito e dignidade aos heróis..."

Ficámos a saber o conceito de liberdade, angolanidade e «respeitinho». De alguns, claro...

P.S.: deste aberrante folhetim, entre o culto apologético de Neto e a pseudo-surpresa de Agualusa, dá-se conta também aqui. O Agualusa "andava a pedi-las". Aquela gente só precisava de um pequeno pretexto.

2 comentários:

Anónimo disse...

Saliento o "previsto e punido" e o "ex vi".

Anónimo disse...

Eu também saliento tais expressões e ponho enfâse no facto de Angola ex vi os valores civilizacionais manifestados na prosa transcrita é um lugar perigoso