Num dos comentários ao post anterior, chamaram-nos a atenção para corrigir o termo «encapuzados» por encapuçados.
Não é que tenhamos a pretensão de dominar a língua portuguesa - sempre muito traiçoeira -, mas, sucede que há uma página (patrocinada pelo M.E.) sobre «Ciberdúvidas» onde se esclarece o assunto, ali se dizendo que a forma «encapuçados» não é correcta.
De qualquer modo, caro comentador, acredite que, se fosse, não teríamos problemas «em enfiar a carapuça» ; - »
P.S.: O link para o site «ciberduvidas» está muito duvidoso. Por isso, quanto à vexata quaestio da forma correcta encapuçados/encapuzados, passo a remeter para o programa do site da rtp bom português.
P.P.S: Afinal - perdoem-me a obsessão de exaustividade (mas estava desconfiado) - sempre existe um site ciberdúvidas, que responde à questão, aqui deixo o link.
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2 comentários:
E ficariam "encarapuÇados" :)
A propósito da língua portuguesa e de tudo e de nada e ainda dos dois ou três posts anteriores deixo a marca da recordação do almoço que o Sr JUIZ PGR PM teve com três escribas do Expresso(23/2/08).
O Sr PGR PM encontrou-se ao almoço com jornalistas do “Expresso”. nada. Analise-se:
A fotografia do Sr PGR PM em cores pálidas, mortiças, olhos pequenos e ladinos, a mão direita desfocada numa curvatura fechada e, claramente, sem apontar objectivos, caminhos ou horizontes. Àquela mão só interessava uma aparência de determinação, decisão e autoridade. Tudo desfocado. Maldito fotógrafo que deixou a nu o rosto um tanto assustado, meio perdido, coroado pelo penteadinho “negligée”, reminiscência de uma certa presunção de juventude.
Do repasto sabe-se que S.Exa o Sr PGR PM comeu cozido. Afinal impunha-se afirmar o lado rural, o amor humilde à terra humilde que, em júbilo, o viu nascer e crescer enfim doutor. Bom, isto em Porto de Ovelhas nada tem de extraordinário, posto que, como já noticiou S.Exa, por lá abundam “mais os doutores que as vacas”. Uma outra fotografia de tamanho mais reduzido mostra os comensais com o Sr PGR PM a apontar um dedo indicador espetado mas brando para Henrique Monteiro como quem poderia estar a dizer aos escribas à sua direita “este também podia ter nascido lá em Porto de Ovelhas”. Monteiro cruza os braços enfadado com a eventual sugestão.
A outra meia página esgota-se numa descrição de meia dúzia de minudências sociais, mundanas ou farroncas próprias do registo de socialite que tem caracterizado as intervenções jornalísticas e televisivas do SR PGR PM. Se há algum tempo a “recompensa” do Sr PGR PM era trocarem à filha o peixe já meio rançoso por outro bem fresco logo que alguém, previdente, avisou o peixeiro “olha que é filha do PGR”, desta vez - pasme-se - uma operadora de telemóveis (ou as três) colocou uma antena na sagrada terrinha de S.Exa porque este, sendo uma personalidade “isolada” não pode estar “isolado”. Será que lá na aldeia o telemóvel do SR JUIZ PGR PM faz “barulhos esquisitos”? Seja lá como for Porto de Ovelhas estará grata ao filho Fernandinho.
Ficou-se a saber que “quando estava no Supremo nunca se deitava sem ler o Diário da República. Não explica se, no presente, lê esse pasquim e a que horas. O Sr Juiz PGR PM possivelmente já não sente necessidade de ler mais esse jornal. Prefere o Expresso ou , quiçá, o livro de Carolina Salgado.
Outra coisa que não percebo foi a razão porque teve que esclarecer os escribas do Expresso que o cartão de crédito a que, legalmente, tem direito no exercício do cargo está fechado num cofre. Mas porquê? o SR JUIZ PGR PM aplicou-lhe pena de cárcere e isolamento, estilo frigideira do Tarrafal? Quis significar com isto que se esqueceu do segredo do cofre ou, face aos olhinhos ladinos da fotografia e aos antecedentes, a contrario quis apenas dizer que é tão importante que até lhe é atribuído cartão de crédito (surto de vaidade mal aparada) e, simultaneamente, deixar voto de pureza e despojamento ascético (outro afloramento de vaidade mal contida).
O Sr JUIZ PGR PM “gosta de andar à frente das coisas”. Mas que coisas? No caso parece que é à frente dos arrazoados do Bastonário Marinho Pinto, nesse aspecto de palavras e metodologias, em tudo similar à duquesa que o SR Juiz PGR PM colocou a “dirigir” o DIAP de Lisboa e, bem assim ao Duque seu esposo. Coisas da Nobreza Feudal seguramente porque não os recordo de monarquias constitucionais. Assim para não ficar atrás O SR JUIZ PGR PM telefonou de Madrid e mandou preparar um despacho, que assinou posteriormente, a ordenar inquérito. Fez bem, A partir daí toda a corrupção estremeceu.
O Sr PGR PM “não conhecia a Dra Maria José Morgado mas lembrou-se dela como pessoa com obra feita…” Obra feita? Mas que obra? É imperioso que o Sr JUIZ PGR PM nos diga em que assenta essa obra. Que processos? Vale Azevedo? NÃO. Moderna? NÃO. Isaltino? NÃO. Câmara Municipal da Amadora? NÃO. António Preto? NÃO. Câmara Municipal de Águeda? NÃO. Não me diga que não há obra… isso seria embaraçoso para um JUIZ PGR PM. Há obra sim: O caso dos navios da “Parque expo”, cujo resultado foi a miséria ; o caso do Mega Processo das Finanças com 70 ou mais arguidos, cujo resultado em julgamento foi um buraco negro e triste e…depois disso duas ou três conferências de imprensa com uma rede de boas relações mediáticas. Alguém encontra nisto “a obra”? Só se foi pelo tal Mega Processo das Finanças que foi um descalabro, mas a verdade é que o SR JUIZ PGR PM “não gosta de Mega Processos” como afirma nesse almoço. Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
Enfim a conversa terá sido curta porque a fome era muita ou pouco se aproveitou das palavras faladas. Sobram apenas duas ideias que, valha-nos isso, o SR JUIZ PGR PM deixou à posteridade: Não gosta de mega processos? Eu também não. A Lei do CEJ está errada “ao por em causa a formação comum” Também concordo.
E do Ministério Público a outro nível de exigência, projecção, reorganização e finalidades? Disse Nada
Hieronimus Bosch
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