20080208

A «verdadeira» oposição?

«A maior corrupção é a corrupção de Estado, é a que envolve as maiores valores e implica a submissão dos interesses públicos aos privados, e não estamos a fazer nem de longe o que devíamos para a combater», afirmou João Cravinho, acrescentando que «a corrupção de Estado só é possível pela conivência de quem tem um alto poder».

João Cravinho, (DD)

"«Claro que já não me revejo neste PS. O que não quer dizer que este PS não tenha socialistas ou que entre aqueles que votam e apoiam o PS não haja muitos socialistas. (...) Aquilo que eu chamei de nomenclatura, bem, hoje é uma coisa impenetrável», disse o deputado socialista em entrevista ao Público."

Manuel Alegre, (v. mais aqui)

"De todos, António José Seguro foi quem levou a sua posição mais longe, ao votar ao lado dos projectos de referendo apresentados na AR e que PS e PSD chumbaram, ao passo que Manuel Alegre, Pedro Nuno Santos (líder da JS), Teresa Portugal, Júlia Caré e Manuel Mota abstiveram-se, tendo anunciado declarações de voto. Seguro, que começa a ser visto como o rosto mais visível da alternativa interna a José Sócrates, garantiu que votou "de consciência tranquila, o mais importante nesta vida". Alegre, por seu turno, disse estar a exercer "um direito", tendo presente que estavam em confronto dois valores: a promessa eleitoral de um referendo e o valor do tratado."

(do DN on-line)

Entretanto, consta que o PSD vai-se empenhar na fracturante causa do pagamento dos sacos de plástico nos supermercados...

1 comentário:

Antero de Quental disse...

Pelo menos alguém no PS seja contra os políticos irresponsáveis que prometem sem pensar no que estão a fazer.

Mais uma vez, o PM quebrou uma promessa eleitoral.

É preciso ser coerente nas palavras e actos.

Os políticos têm que se responsabilizar pelas suas palavras e em particular pelas suas promessas. Se não é para cumprir, não prometam.

Penso que o Dr. António José Seguro queria apenas que o seu partido, no governo, devia cumprir com a sua palavra.

O populismo do PM que prometeu em campanha eleitoral realizar um referendo para a aprovação do Tratado Constitucional. Mudaram-lhe uns pontos, deram-lhe um nome diferente mas tem exactamente os mesmos objectivos e já não se faz o referendo. É outro, diz o PM (!!!!).

Penso que 99,98% dos portugueses não sabe, mas o que está em causa é mais uma falha de uma promessa eleitoral (não Demagógica!!!).